Aqueles que dançam são considerados loucos pelos que não conseguem ouvir a canção

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Caminho

Fazer pensamento e palavra escrita entrarem em sincronia me é uma tarefa árdua. Pensamentos tão soltos e muitas vezes incontroláveis não combinam com as palavras tão escolhidas, pensadas, medidas. Improvisar um discurso me é muito mais simples que escrevê-lo.
Poemas são fascinantes. Embora eu algumas vezes consiga sentar e simplesmente escrever um poema ou escolher um tema para transformar em verso. Considero como meus verdadeiros poemas aqueles que vem espontaneamente e sobre o qual tenho pouco ou nenhum controle. São como um espirro ou um comichão, eles vem e se vão por sua própria natureza.
Os contos embora eu ame ler e tenha uma relação por conta do RPG, me é muito difícil concluir uma narrativa. Tanto as que joguei quanto as que coloquei no papel (é adequada essa expressão nesses tempo em que jogamos palavras para a tela?).
Sempre amei muito a fantasia, porém minha relação com ela mudou muito nos últimos anos. Filmes e livros com essa temática já não me fascinam como outrora, tendo que ser muito interessantes e me cativar de verdade para que eu os leia/assista. Não sei se é a idade ou se foi minha vivência mesmo (tornar-me de fato um bruxo me fez encarar esses temas de uma forma muito diferente), mas me empolga bem mais as narrativas críveis e com personagens emocionalmente complexos.
Escrevo tudo isso para ter uma referência. Estou em busca do meu caminho dentro da literatura, tanto para ler quanto para escrever. Estou redescobrindo o que gosto de ler e ainda não sei muito bem o que escreverei. Estou eu novamente iniciando uma busca.
Sou eu novamente o Arcano Zero.

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