Aqueles que dançam são considerados loucos pelos que não conseguem ouvir a canção

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O amor é um tema que sempre ronda minha mente. Provavelmente pela peculiaridade de minha vivência sobre esse sentimento eu sempre acho que ele não é bem representado.
Odeio que resumam o amor como amor romântico. Ou que o coloquem como a mais alta e pura forma desse sentimento. Não é, se pensar um pouquinho sobre isso já se percebe o erro. Existem muitas formas de amor e de amar, certamente essa não é a mais nobre (até por quê esse tipo de classificação nem faz sentido). As descrições do amor romântico são fábricas de frustrações. Muitas ideias erradas sobre vida, relacionamento e até sobre humanidade são atados ao conceito comum desse pobre coitado amor. Promessas vazias de felicidade pra vida toda, busca por "metades, príncipes e princesas. Tenho dó de quem vai atrás do sentimento lendário, pois a realidade não ajuda.
Quem nunca ouviu falar em amor a primeira vista? Esse eu acho hilário! A pessoa viu muito filme da disney, não é possível amar quem você viu apenas uma vez. (só se vc acredita em reencarnação e que vai reconhecer seu amor de vidas anteriores, mesmo nesse caso ainda acho paia o conceito) Na verdade esse é apenas uma ilusão. Talvez tenha haver com esses relacionamentos que começam e terminam rapidamente. As pessoas não se conhecem, começam a namorar e quando se conhecem melhor terminam. Projetamos os nossos próprios desejos naquela pessoa e ela pode corresponder a eles o não, isso pode ou não amadurecer para um amor, mas é apenas uma ilusão.
Amor fraterno é o meu favorito. Vivo dele e para ele. Laços construídos com confiança, afeto e respeito ao longo de anos é uma joia rara da vida. 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Eu não faço ideia do que estou fazendo.

Deveria haver uma palavra que exprimisse essa sentença. É um sentimento que vira e meche eu (acredito que todos) nos deparamos, em algumas épocas inclusive é bastante recorrente.
Por que nos tornarmos finalmente responsáveis pelo nosso destino envolve muito mais fatores do que de fato estamos acostumados a considerar. Em algum momento vamos perceber que ainda não tínhamos pensado suficiente nos fatores que moldam a realidade à nossa volta. Acabamos fazendo muito no automático, sem questionar, pelo hábito ou por orientação. E o trabalho para definis nosso destino começa muito antes de nos darmos conta de que estamos construindo os dias vindouros.
Chegou finalmente o dia em que sinto falta da infância, não precisar resolver as coisas. Acho que é a única coisa que realmente sinto falta nessa época, a responsabilidade não é nossa. Eu sempre quis a responsabilidade e eu a abraço junto a toda consequência que isso implica. Isso é liberdade.
Porém ser responsável cansa. Ser forte cansa. E lutar cansa.
Sim, lutar. Tornarmo-nos cônscios e responsáveis nos faz ver quantas lutas existem e a necessidade delas. Escolhi as frentes para lutar e segui buscando o direito a existência. Para me desesperar depois com minha geladeira ruim.
Todas essas coisas tem feito parte de minha vida. Mas como disse no título eu não faço ideia do que estou fazendo.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Caminho

Fazer pensamento e palavra escrita entrarem em sincronia me é uma tarefa árdua. Pensamentos tão soltos e muitas vezes incontroláveis não combinam com as palavras tão escolhidas, pensadas, medidas. Improvisar um discurso me é muito mais simples que escrevê-lo.
Poemas são fascinantes. Embora eu algumas vezes consiga sentar e simplesmente escrever um poema ou escolher um tema para transformar em verso. Considero como meus verdadeiros poemas aqueles que vem espontaneamente e sobre o qual tenho pouco ou nenhum controle. São como um espirro ou um comichão, eles vem e se vão por sua própria natureza.
Os contos embora eu ame ler e tenha uma relação por conta do RPG, me é muito difícil concluir uma narrativa. Tanto as que joguei quanto as que coloquei no papel (é adequada essa expressão nesses tempo em que jogamos palavras para a tela?).
Sempre amei muito a fantasia, porém minha relação com ela mudou muito nos últimos anos. Filmes e livros com essa temática já não me fascinam como outrora, tendo que ser muito interessantes e me cativar de verdade para que eu os leia/assista. Não sei se é a idade ou se foi minha vivência mesmo (tornar-me de fato um bruxo me fez encarar esses temas de uma forma muito diferente), mas me empolga bem mais as narrativas críveis e com personagens emocionalmente complexos.
Escrevo tudo isso para ter uma referência. Estou em busca do meu caminho dentro da literatura, tanto para ler quanto para escrever. Estou redescobrindo o que gosto de ler e ainda não sei muito bem o que escreverei. Estou eu novamente iniciando uma busca.
Sou eu novamente o Arcano Zero.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Quase um ano se passou do dia da minha última postagem. Minha vida mudou muito e tantas coisa aconteceram e estão acontecendo.
Tantos caminhos se abriram, mas o que me faz escrever aqui é justamente a escrita. Me peguei novamente escrevendo poemas, comecei fanfic, escrevo histórias para meus personagens de RPG. Ainda sou muito ruim nisso, é muito difícil para mim transformar os pensamentos em palavra escrita. Mas é tão divertido quanto difícil e se tornou um desafio que gosto muito. Como tantas outras coisas na vida não é natural, é uma habilidade que deve ser treinada. Então vou novamente utilizar este espaço, dessa vez ainda mais despretensiosamente, para praticar.
Então o Arcano volta ao Zero, a potencialidade mais absoluta.