Aqueles que dançam são considerados loucos pelos que não conseguem ouvir a canção

terça-feira, 26 de abril de 2011

18° Arcano, A Lua

A esta carta é atribuido o signo de peixes, signo de água, mutável, feminino, governado por Netuno e Jupiter.
 Nesta carta stá representado o aspecto mais negativo da lua. É frequentemente associada a feitiçarias e mau agouros. Represdenta também os momentos nos quanis enfrentamos os nossos medos, onde somos colocados a prova pelos fantasmas que habitam nossa mente.

Num sentido mais amplo, ela fala de um período transitório, onde nos mostramos merecedores ou não dos prêmios que se seguem (representado pela carta do sol). Também fala de paranóia e necessidade auto conhecimento.  No geral as cartas que falam das transições acabam tendo interpretações negativas, ja que mexem com o que consideramos estar bem.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Um dos ensinamentos de Buda


"Não acredite em qualquer coisa simplesmente porque você escutou. Não acredite em qualquer coisa simplesmente porque foi dito e comentado por muitos. Não acredite em qualquer coisa simplesmente porque foi encontrado escrito em livros religiosos. Não acredite em qualquer coisa meramente na autoridade de seus professores e anciãos. Não acredite em tradições porque elas foram passadas abaixo por gerações. Mas após observação e análise, quando você descobre que qualquer coisa concorda com a razão e é condutivo ao bem e benefício de um e de todos, então aceite e viva para isso." (Siddartha Gautama, o Buda, Kalama Sutra 17:49)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O urso e a panela

Um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento.
A época era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida que o conduziu a um acampamento de caçadores.
Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um caldeirão de comida.
Quando a panela já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda a sua força e enfiou a cabeça dentro dela, começando a devorar tudo.
Enquanto abraçava a panela, percebeu algo lhe machucando.
Era o calor do caldeirão… ele estava sendo queimado nas patas, no peito e em todos os lugares em que a panela encostava.
O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, interpretou as queimaduras pelo seu corpo, como algo que queria lhe tirar a comida.
Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra o seu corpo.
Quanto mais a panela quente lhe queimava, mais ele a apertava contra o seu corpo e mais alto rugia.
Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso caído próximo à fogueira, segurando a panela de comida.
O urso tinha tantas queimaduras que a panela grudou no seu corpo e, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.
Na vida, algumas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser muito importantes.
Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, continuamos agarrados a elas!
Temos medo de abandoná-las e esse medo nos provoca ainda mais sofrimento e desespero.
Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos destruídos por algo que, muitas vezes, protegemos, acreditamos e defendemos.
Em alguns momentos da vida, é necessário reconhecer que nem sempre o que valorizamos tanto é realmente importante, muitas vezes nos agarramos, com todas as forças, ao que nos causa apenas angústia e sofrimento…
Tenhamos o discernimento que o urso não teve.
Coragem!
Solte a panela!!!!
Texto de autor desconhecido.