Aqueles que dançam são considerados loucos pelos que não conseguem ouvir a canção

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Asteróde Lilith

Lilith ainda está aqui: como Lua Branca e Lua Negra. E o macho trabalha em torno do amor e da morte escutando Lilith. Ainda reagindo com o eros e castração, mas com mais frequência, parece com uma mais autêntica escuta liberatória e uma intenção mais conciente de um encontro amoroso.
Enquanto a pesquisa psicológica sensibiliza o arquétipo subjacente a Lilith, vemos um interessante retorno seu, no Opus astrológico, enquanto é lida como a "parte" do feminino destrutivo e demoniaco, em oposição aos valores de luz da Lua, planeta tradicional, sobre o qual é projetada a representação boa da mulher. É no Zodiaco, depois dos anos 30, que a imaginação humana procura, emboracom atitude unilateral, o mitologema de Lilith, e pensamos ser útil refermamos substancialmente a ele, porque o opus astrológico, não fazendo certamente, um uso divinatório nem terapeutico, consente em participar do processo imaginativo do qual falamos acima.
O discurso astrológico sobre Lilith tem por fundamento uma antiga suposição sobre a Lua: é possivel que a Lua tenha uma ou mais irmãs? por longo tempo este presumido segundo satélite lunar tem sido o exemplo da tentativa de matarializar o mito de Lilith-Lua Negra sob o impulso de um positivismo científico totalmente estranho às experiências do processo imaginal. Em outros momentos, o "segundo satélite" foi identificado com a outra face da lua. Os astrólogos continuam a procurar o planeta no céu com a maior seriedade cientifica, mas, sem duvida alguma, este é um satélite interior a psique profunda, projetado no Zodiaco, em cujas constelações se encontram retraçados os locais astronômicos. Pois Lilith-Lua Negra age como todos os outros planetas-simbolos da astrologia.
Extraido de Lilith A LUA NEGRA, Roberto Sicuteri

Um comentário: